A pesquisa vai criar aplicações suportadas pelo 5G, que serão testadas em uma rede privativa real, como um testbed de demonstração de Indústria 4.0.
Os resultados do projeto abrangem desenvolvimentos em Internet das Coisas (IoT, na sigla em inglês), inteligência artificial (IA), computação de borda, realidade aumentada e segurança de dados destinados a trazer ganhos de
produtividade para a indústria, em diversas aplicações.
Entre elas, destacam-se o rastreamento em tempo real de um produto ou robô logístico (AGV, AMR, etc) com alta precisão (em questão de centímetros) dentro de um galpão, até a criação de alertas ou políticas de bloqueio de terminais IoT, de modo a evitar a possibilidade de
comprometimento de uma planta industrial na mira de ataques cibernéticos.
A pesquisa será desenvolvida em uma aliança entre CPQD (Centro de
Pesquisa e Desenvolvimento em Telecomunicações), Unidade Embrapii para comunicações avançadas; do Polo de Inovação do IFPB (Instituto Federal da
Paraíba), Unidade Embrapii credenciada na área de sistemas para manufaturas; e do Inatel (Instituto Nacional de Telecomunicações), Unidade
Embrapii de Comunicações Digitais. Entre os envolvidos, estão ainda empresas do setor de tecnologia da informação, a Cisco, a Prysmian e a MPT Condutores, além das startups Taggen e Data Machina.
“O 5G traz uma série de oportunidades para a indústria, mas ainda carece de respostas em relação à sua aplicabilidade. Esse projeto reúne competências
de três Unidades Embrapii para buscar respostas, unir diferentes tecnologias e testar uma solução segura e acessível, sobretudo a pequenas e médias empresas. O desafio é ter, em um futuro próximo, uma plataforma nacional
IoT industrial habilitada pelo 5G”, afirma Gustavo Correa, coordenador do projeto e gerente de Soluções de Conectividade pelo CPQD, Unidade
Embrapii.